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Edição 97 - Junho/Julho - 2017    
 
:: STARTUPS

Pesquisa mapeia os Negócios de Impacto no Brasil

Segundo a "Análise de Investimentos em Negócios de Impacto Social e Ambiental", resultado de pesquisa recente realizada pela plataforma para empreendedores Pipe.Social, que ouviu 579 entrevistados em todo o País, o primeiro desafio de quem empreende na área é conseguir investidores.


O sócio responsável pela área empresarial do NELM, Eduardo Felipe Matias, explica que esse problema é notado, principalmente, nas fases iniciais do negócio. “É exatamente quando, no ecossistema atual, é mais difícil obter recursos. Isso porque, quase sempre, os investidores preferem empresas em estágios mais avançados”, afirma.


Se na etapa inicial – na qual estão 7 em cada 10 das empresas pesquisadas, que estão buscando captar até R$ 500 mil –, os recursos normalmente vêm de pessoas próximas, governo, incubadoras e aceleradoras, em fase mais avançada, na qual a faixa de captação de 4 em cada 10 negócios aumenta para mais de R$ 1 milhão, os investimentos são feitos por meio de outros instrumentos mais formais, como corporate venture, venture capital e crowdequity.


A pesquisa revela, ainda, os principais setores focados pelos negócios de impacto são educação (38%), tecnologias verdes (23%), cidadania (12%), saúde (10%), finanças (9%) e cidades (8%).
Além disso, mostra que 40% das Startups têm menos de 3 anos de atuação, e que 30% delas ainda não estão formalizadas – algo essencial para o bom desenvolvimento do negócio, como analisado no guia “Empreendendo Direito: aspectos legais das startups” lançado recentemente pelo NELM (cujo download gratuito pode ser feito em www.startups.nelmadvogados.com).

 

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